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  • by Redação
  • 3 de agosto de 2022
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A gordura localizada nem sempre pode ser eliminada com a prática de exercícios físicos e alimentação saudável. É por isso que procedimentos estéticos como a lipoaspiração, por exemplo, são cada vez mais procurados por seus resultados.

A Dra. Josy Sasaki, especialista em dermatologia com escritório em Florianópolis fala sobre uma alternativa a lipoaspiração. O CoolSculpting é uma técnica desenvolvida pela universidade de Harvard que busca eliminar células adiposas de forma não invasiva utilizando o frio através do mecanismo de Criolipose.

O Coolsculpting se trata de um procedimento que pode ser aplicado por profissionais de dermatologia, que não utiliza cortes, agulhas, anestesias ou outras substâncias injetáveis para remoção da gordura localizada. Podendo eliminar até 27% das células adiposas em uma única sessão, o CoolSculpting pode ser aplicado em diferentes partes do corpo, incluindo papada, braço, flancos, abdômen, parte interna da coxa, entre outras regiões.

O procedimento é realizado por meio da aplicação de uma manta de gel e um aplicador por cima da região a ser tratada. Em seguida, o aparelho puxa e segura e logo, resfria, de maneira controlada e precisa, as células adiposas que se encontram sob a pele. Isso faz com que a gordura seja congelada, destruída e então eliminada naturalmente pelo organismo.

A Dra. Josy Sasaki comenta que o paciente pode sentir um frio intenso durante a aplicação e que certas sensações como puxões e beliscões leves, formigamento, ardência, câimbras e alguma dor são comuns durante o procedimento. São sensações passageiras, que diminuem com o passar do tempo, geralmente não impedindo o retorno imediato ao dia a dia.

O Coolsculpting não causa necrose, já que não tende a afetar a epiderme ou outros órgãos, não sendo necessário um tempo de repouso ou a adoção de cuidados na pós do procedimento. É possível que o paciente sinta algum desconforto, já que o tratamento afeta a circulação sanguínea, mas geralmente os efeitos não afetam a rotina, por se tratar de uma técnica não invasiva.

Em medidas de segurança, o dispositivo de resfriamento utilizado pelo Coolsculpting é projetado com sensores que detectam a temperatura segura de frio que a pele pode atingir, se desligando automaticamente caso a temperatura esteja muito baixa.

Os resultados podem começar a ser percebidos a partir de dois meses após a realização do procedimento e a eliminação das células adiposas pode continuar ocorrendo em até 6 meses depois do tratamento.

É preciso alertar de que, apesar de se tratar de uma técnica segura, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais como, por exemplo, vermelhidão, inchaço, hematoma, rigidez, branqueamento, sensibilidade, câimbra, coceira e dormência. Em específico, a dormência pode persistir por algumas semanas. Em outros alertas, em casos bastante raros, podem ocorrer algumas complicações como; queimaduras por congelamento, hiperpigmentação, enrijecimento subcutâneo, dor local e hiperplasia paradoxal.

Para evitar efeitos colaterais como esses, é essencial procurar um médico especializado em CoolSculpting, avisa a Dra. Josy Sasaki de Florianópolis. Essa recomendação é feita já que o médico pode analisar o caso de forma individualizada, indicando a técnica somente se for apropriada para o paciente.  E é importante frisar que o procedimento não é recomendado para todos. Desenvolvido especificamente para o tratamento de gordura acumulada local, não é uma solução para quem sofre de obesidade e precisa perder peso. Também é contraindicado em casos de crioglobulinemia, doença de aglutininas a frio e hemoglobinúria paroxística a frio.

Outro detalhe a ser frisado é que o Coolsculpting é o único equipamento de resfriamento aprovado pelo FDA e Anvisa, e isso significa que ele foi amplamente testado antes de entrar em operação e por isso é seguro.

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Dermatologista Florianópolis