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by Redação
Um medicamento injetável, criado para tratar diabetes do tipo 2, o Ozempic é hoje um medicamento que causa controvérsias ao ser utilizado como auxílio para perda de peso.
O remédio funciona para estimular a produção de insulina por parte do pâncreas, reduzindo a quantia de glucagon que o fígado produz, suprimindo o apetite e diminuindo a motilidade gástrica, o que aumenta o tempo de sensação de saciedade. Tudo isso, faz com que o Ozempic seja um remédio bastante popular para a perda de peso.
Existem muitos prós e contras a respeito do uso do Ozempic, mas hoje vamos falar de um problema que preocupa a área da dermatologia. O “Ozempic face” ou “Rosto de Ozempic” é um efeito da perda de peso rápida, que começa a ser percebido pelo mundo, pela área da estética. O efeito aparece no rosto, o deixando mais velho e cansado, fato que é provocado pela perda rápida de peso, que leva o rosto a perder volume.
A dra. Josy Sasaki, de Florianópolis, explica que essa variação de peso acelerada pode “afetar o colágeno e a elastina da pele, deixando o rosto mais magro, murcho e flácido”. A região da face, com a pele caída e aparência mais flácida e oca, são marcas comuns do “rosto de Ozempic”, explica ainda a Dra. Sasaki, deixando claro que esses são sinais de envelhecimento acelerado. A médica de Florianópolis ressalta ainda que não é o medicamento que causa esses sintomas, mas sim a perda súbita do peso, sem que o corpo tenha a capacidade de se ajustar à nova forma.
Um pouco de gordura facial ajuda no envelhecimento saudável, sendo que pessoas com mais gordura na face, tendem a possuir menos rugas. Vale lembrar que, como sempre, que extremos nunca são positivos, e o excesso de gordura facial também pode causar problemas. O equilíbrio, é, como sempre, o melhor ponto da escala.
Para quem sofre desse “Ozempic Face”, a Dra Sasaki sugere alguns tratamentos. Um tratamento de firmeza da pele, por exemplo, pode ajudar no aumento dos níveis de colágeno e elastina, auxiliando na contração da pele na forma facial, que pode ser complementada com preenchimentos restauram estrategicamente o volume do rosto. Entre outras opções, os bioestimuladores empregam ácido hialurônico reticulado e hidroxiapatita de cálcio, para levantar e dar volume imediatamente, além de estimular a produção de colágeno para melhorar o formato da face a longo prazo.
Em casos mais extremos, diz a Dra. Sasaki, um lifting facial e/ou um lifting do pescoço, podem ser recomendados como tratamento para a flacidez. No geral, a prevenção é o melhor tratamento, e, se não é necessário, por que sofrer com o “Rosto de Ozampic?”