A luz azul está presente no nosso dia-a-dia, sendo originada a partir dos raios solares e também dos smartphones, TVs, computadores e tablets. Porém, são muitos os perigos da luz azul artificial para a saúde humana, diferente da natural presente nos raios solares.
Esta última melhora nossa disposição durante o dia, bem como o humor e nosso estado de alerta. O sol tem papel fundamental na metabolização da vitamina D em nosso organismo, promovendo os benefícios citados. Atualmente estamos mais expostos à luz azul artificial do que a natural, pois diariamente ficamos de 6-10h por dia em frente aos aparelhos eletrônicos.
A maior fonte da luz azul não natural é proveniente da utilização de lâmpadas LED nos aparelhos eletrônicos. Além de causar a poluição luminosa, os perigos oferecidos por ela não param por aí. Saiba mais!
Os perigos da luz azul para a pele
As lâmpadas LED possuem contaminantes como o arsênio e o chumbo, que representam riscos para a saúde.
Estudos comprovaram que a exposição prolongada à luz azul não natural, aquelas provenientes de tecnologias que utilizamos em nosso cotidiano, podem causar vários efeitos nocivos, principalmente a exposição durante a noite.
Ainda de acordo com estudos, essa luz está relacionada a diferentes patologias, como eritema, melasma, câncer de pele, fotodermatoses, envelhecimento precoce da pele e outras.
Como somos afetados pela luz azul
Os perigos da luz azul se dão por conta da sua radiação que penetra mais profundamente na pele, se comparada aos raios UVA e UVB. A luz azul alcança a camada da pele onde se concentram colágeno, elastina e ácido hialurônico.
Além disso, ajuda na produção dos radicais livres, acelerando a oxidação das células, resultando no envelhecimento precoce da pele. Nota-se também que a luz azul piora o aparecimento de melasma e outras patologias que podem levar ao câncer de pele.
Através de estudos, esses efeitos foram percebidos no centro e nas laterais da face. No centro sendo o local em que a luz incide mais quando usamos o notebook ou smartphone. Já nas laterais por ser o local de apoio do telefone para falar.
Porém, a luz azul não é totalmente nociva, o que a torna nociva é a exposição prolongada. Em procedimentos controlados por médicos, ela pode ser utilizada para tratar problemas cutâneos como a acne.
Como se proteger dos perigos da luz azul
Confira agora algumas dicas para se proteger dos perigos da luz azul!
Usar filtro solar
Aplicando o filtro solar logo pela manhã e reaplicando no meio da tarde, aumenta a proteção da pele contra os raios nocivos. O ideal é utilizar filtros solares que contenham óxido de ferro na composição, pois essa substância funciona como uma barreira de proteção contra esse tipo de luz.
Uso de antioxidantes
O uso tópico e oral de antioxidantes pode aumentar a proteção contra a oxidação das células, que causam o envelhecimento precoce.
Evitar o uso de aparelhos durante à noite
Diminuir ou evitar o uso de aparelhos que fiquem muito próximos à pele, como smartphones, tablets ou notebooks.
Utilizar filtros para luz azul
Também existem aplicativos para os smartphones e tablets que possuem um filtro para a luz azul, alterando a emissão da luz da tela dos aparelhos para um espectro mais amarelado. Isso contribuiu para a diminuição das luzes azuis nocivas.
Planejar a iluminação da casa
A iluminação da casa deve ser planejada, de maneira que se aproveite a iluminação natural pelo maior tempo possível. Além disso, lâmpadas fluorescentes são menos nocivas do que as lâmpadas de LED.
Coloque essas dicas em prática para proteger a sua pele contra os perigos da luz azul. Lembre-se que esses cuidados não são apenas para evitar manchas e outros problemas, mas também para cuidar da sua saúde!
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Referências: Ecycle, Consulfarma e Vogue.