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O quadro inicia-se por vermelhidão, a princípio transitória, mas que depois se torna persistente. Com a progressão da doença, surgem também pequenos vasos sanguíneos dilatados (as chamadas telangiectasias), lesões avermelhadas e elevadas (pápulas) e pontos amarelos (pústulas).

Embora as mulheres sejam mais suscetíveis, são os homens que desenvolvem as formas mais graves da doença, como a Rinofima, quando ocorre o aumento do volume do nariz, cuja pele se apresenta com os poros dilatados e elevações na superfície.

Diversos fatores estão envolvidos no aparecimento e piora da Rosácea: predisposição genética, alterações emocionais e hormonais, mudanças bruscas de temperatura, exposição solar, ingestão de bebidas alcoólicas, algumas medicações, bebidas e alimentos muito quentes ou condimentados, além do tabagismo. Muitas vezes o quadro é confundido com Acne (espinhas), no entanto são doenças diferentes com tratamentos diferentes.

Em relação ao tratamento, como a rosácea é uma doença de curso crônico, não existe um tratamento que a elimine definitivamente, mas ela pode ser mantida sob controle. Deve-se evitar os fatores que provocam a sua exacerbação. A medicação inclui o uso de antibióticos por via tópica ou oral até se obter a melhora.

Essa contínua manutenção deve ser feita com produtos específicos e de uso local. Eventualmente, se houver piora das lesões, deve ser restituída a medicação por via oral. A indicação do tratamento adequado e a sua duração vai depender da intensidade de cada caso, devendo ser definida pelo médico dermatologista.

As telangiectasias podem ser esclerosadas através de técnicas por lasere, dermoabrasão, o laser de CO2, entre outros. O paciente necessita também de avaliação oftalmológica, pois pode associar-se a rosácea ocular.

CRM/SC | 14625 RQE 12663

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Dermatologista Florianópolis